por Guilherme Barros
O genocídio de cristãos armênios (veja) foi uma das maiores tragédias da história recente, ocorrida durante a Primeira Guerra Mundial. A partir de 1915, o Império Otomano empreendeu uma campanha sistemática de extermínio da população armênia, que incluiu massacres em massa, deportações forçadas e trabalhos forçados em condições desumanas. Estima-se que mais de um milhão e meio de armênios foram mortos nesse período.
A motivação do genocídio foi, especialmente, de natureza étnica e religiosa. Os armênios, que eram predominantemente cristãos, foram vistos como uma ameaça ao Império Otomano, que buscava homogeneizar a população muçulmana. Além disso, havia uma longa história de conflitos entre turcos e armênios, que contribuiu para a escalada da violência.
O genocídio foi amplamente documentado por jornalistas e diplomatas estrangeiros que estavam presentes na região, mas foi negado pelo governo turco por décadas. Somente em 2019, o governo turco reconheceu que os eventos de 1915 constituíram um genocídio, embora ainda haja divergências sobre o número de mortos e a responsabilidade pelo massacre.

O genocídio de cristãos armênios teve um impacto duradouro sobre a comunidade armênia, que se dispersou por todo o mundo como resultado do massacre. Hoje, a diáspora armênia continua a lutar pelo reconhecimento do genocídio e pela justiça para as vítimas.




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